Na BE/CRE não damos conta da coelhada, eles andam aos saltos por tudo quanto é sítio! O Grupo de Inglês pregou-nos esta partida: um concurso para o melhor coelho da Páscoa! Coelhos para todos os gostos, bi e tridimensionais. A ver na Biblioteca (estes e muitos mais), antes que fujam!
Para comemorar este dia, o Grupo de Educação Visual e Tecnológica presenteou-nos com uma maravilhosa instalação e com várias exposições: fotografia, artes plásticas e poesia (original e de recolha feita pelos alunos, para a qual contribuiu a BE/CRE, o Departamento de Língua Portuguesa e professores/educadoras de várias escolas do Agrupamento). As exposições estão patentes no Polivalente, estendendo-se a de poesia à BE/CRE.
A não perder!
CONCURSO QUEM CONTA UM CONTO...
(Mais uma iniciativa da BE/CRE, com a participação dos professores de Língua Portuguesa, integrada no Projecto do Plano Nacional de Leitura.)
Depois de Ângelo Torres chegou a vez de ouvirmos os contadores de histórias da nossa escola. Foram vinte os finalistas que pudemos escutar no passado dia 16 de Março, entre as 10:30 e as 13:15h, no auditório. Os Encarregados de Educação dos participantes foram convidados e a sala esteve cheia. A qualidade das apresentações foi elevada pelo que o júri teve dificuldades em escolher os melhores.
Os premiados foram
· 1º lugar – Cláudia Sofia Coelho, 5º 11ª
· 2º lugar – António Pedro Bretes, 5º 10ª
· 3º lugar – Carolina Isabel Rosário, 5º 3ª
Catarina Carneiro Galhardo , 5º 10ª
Manuel Abreu, 5º 13ª
Algumas imagens do evento.
Os prémios serão entregues na sexta-feira, dia 23 de Março, pelas 10h, na Biblioteca.
As folhas
Hoje sou um rei
E sabem porquê?
Vinha da escola
e encontrei
um tapete gigante
para eu caminhar
um tapete de folhas
para eu pisar
e que estava ali
para me aclamar.
Amanhã o vento
levará as folhas
para novas paragens
e eu deixarei de ser rei
com cortesãos e pajens.
Foi um curto reinado.
Amanhã serei um rei destronado
que é a única maneira
de um rei não fazer asneiras …………..
M. Cândida Mendonça
Recolha feita por
Maria Vieira, 5º 13
Poema da árvore
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.
António Gedeão
Recolha feita por
Juliana Santos, 5º 13ª
Ida ao Teatro
No dia 26 de Janeiro, a minha turma e uma outra (o 5º 9ª) fomos ver uma peça de teatro a Palmela, mais propriamente ao Vale dos Barris, chamada Grão-de-bico, representada pelo grupo O BANDO.
A peça era representada por um actor e uma actriz. Ele, com uma pequena câmara, usava o seu próprio corpo para criar imagens que, por sua vez, eram projectadas num écran. Por exemplo, o interior de uma das suas orelhas passou a ser um repolho, o seu pescoço um boi,…
A peça contava a história de uma camponesa que desejava muito ter um filho, nem que fosse do tamanho de um grão-de-bico.
Depois de convencer o marido, lá aconteceu. Um dia, o casal mandou o filho, um pequenino grão-de-bico, guardar as vacas. Começou a chover e ele abrigou-se num repolho. Contudo, um boi, cheio de fome, aproximou-se e comeu a couve.
O camponês, quando soube, matou o animal e procurou o filho nas tripas, mas não o encontrou. Um lobo passou por ali e comeu-as. Quando fez as suas necessidades, o Grão-de-bico saiu.
Pelo caminho, encontrou um burro cheio de ouro e nele montou. Porém, durante a viagem foram assaltados. Como era muito pequeno, ninguém o viu dentro do saco.
Quando os ladrões chegaram ao seu esconderijo, ele saiu de dentro do saco e subiu a um pinheiro. De lá de cima fez chichi para cima dos ladrões. Eles estavam a dividir o dinheiro, mas, com o susto, fugiram.
Grão-de-bico ficou com o dinheiro e as riquezas e levou-os, muito contente, aos pais. Ficaram, assim, muito ricos.
A peça que vimos foi a recriação de um conto popular e tradicional, Grão de Milho. Gostei bastante! Foi muito engraçada e fora do vulgar.
Sara Calado, 5º 13ª
Os professores que aderiram com as suas turmas a este Projecto, deverão indicar até ao dia 9 de Março, no mapa afixado na Sala de Professores, no espaço "Notícias do CRE", o nome do aluno seleccionado em cada turma para a fase final do Concurso "QUEM CONTA UM CONTO...", que terá lugar no Auditório da Escola, a partir das 10:30h do dia 16 de Março.
Por favor, não se esqueçam!
Vai ter lugar no Auditório da nossa escola, no próximo dia 8 de Março, entre as 11:45 e as 13:15h uma Sessão/Palestra sobre Sexualidade, destinada aos alunos do 9º ano, actividade promovida pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos e que consta no Plano de Actividades da Escola. A convidada é a Professora Fernanda Gomes da Costa, especialista em Saúde Materna e Obstétrica e docente do Curso de Licenciatura em Enfermagem na Escola Superior de Saúde de Setúbal.
Além do mais, teremos jogos para venda, com um desconto especial para escolas. Poderão adquirir o jogo desejado no CRE, todos os dias dessa semana, até às 16:00. Para mais informações falar com a Professora Silvana Paulino.
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